Área da prefeitura, ao lado da indústria Brunnschweiler, é usada como depósito de lixo na zona norte da cidade. O terreno que deveria servir de aterro de entulhos tem recebido não apenas restos de material para construção, mas também plásticos, papelões, vidros, borrachas e até restos de poda de árvores.
O alerta na placa de entrada sinalizando a proibição do depósito destes tipos de materiais, não foi suficiente para proprietários de caçambas e responsáveis. Enquanto a equipe do Jornal Diário de Marília esteve no local, um caminhão da prefeitura transportava restos de árvore e até um pneu de bicicleta.
Além disso, a área fica próxima a uma nascente que desemboca no Ribeirão dos Índios. A poluição ambiental já causou duas advertências e duas multas para a prefeitura, resultando em 600 Ufesp (R$ 9.528), mesmo assim, o problema permanece.
Segundo o gerente da agência ambiental de Marília da Cetesb, Paulo Wilson Pires de Camargo, um técnico fiscal esteve no local ontem pela manhã e não constatou irregularidades. No entanto, se caso for encontrado problemas na área, a prefeitura deve ser notificada mais uma vez. O valor dobra a cada multa.
"Um funcionário deve ser responsável em não deixar que joguem material inerte. Mas a população tem que colaborar, caçamba não é lixo", fala.
De acordo com o secretario de serviços urbanos, José Expedito Capacete, o órgão desconhece o mau uso da área. E pretende fazer vistoria no local para averiguar a situação.
EM GARÇA A ÁREA FICA ATRÁS DA FEIRA LIVRE. A VEREADORA PATRICIA FEZ UM PEDIDO PARA QUE A PREFEITURA TOME PROVIDÊNCIAS. UMA MÁQUINA ESTEVE NO LOCAL RETIRANDO QUASE TODO O LIXO MAS O PROBLEMA CONTINUA.
